sexta-feira, 13 de junho de 2014

10 maneiras de tornar seu dia a dia com as crianças mais leve!

No post de hoje, vou dar algumas dicas para tornar o dia a dia com as crianças mais leve!

Poder cuidar dos filhos 24horas/dia é extremamente gratificante! Dedicar-se aos cuidados com os pequenos é maravilhoso e muito importante. Porém, às vezes, ficamos muito cansadas e estressadas com essa rotina e acabamos até mesmo descontando nos filhotes, no marido e em quem mais estiver pela frente… É aí que mora o problema!

Eu me dedico aos meus filhos o dia inteiro já há algum tempo. Claro que tenho que dividir a atenção com algumas outras coisas. Eu sempre quis e continuo querendo fazer tudo: trocar fraldas, dar banho, café da manhã, almoço, jantar, lanchinho, brincar, desfraldar, fazer o leitinho, colocar para dormir e falar “não pode!” o dia inteiro (eles estão nessa fase rss)… E tudo isso “vezes dois”!


Muitas vezes, nós precisamos realmente de uma folga! Mas, algumas atitudes podem facilitar essa tarefa de “cuidar dos filhos” em algo muito mais delicioso e prazeroso, o que realmente deveria ser. Que tal aprendermos a surtar por menos motivos e rir de muito mais coisas? Afinal, cuidar dos filhos é um verdadeiro privilégio!



Confiram as dicas!


1) Entenda que seu filho vai se machucar e que isso faz parte da vida!

Se perguntarmos para uma mãe o que ela mais deseja (além do seus filhos serem muito felizes), ela dirá que deseja que eles sejam muito saudáveis, não adoeçam e nem se machuquem. Ok, esse é meu sonho também, porém não podemos superprotegê-los demais. É importante não ficar alarmando os filhos o tempo todo: “Vai cair!”, “Vai bater!”, “Cuidado!”, “Vai se machucar!”… Se eles caírem (e não for grave, claro), tente segurar a onda e ver como reagem. Deixe-os se virarem! Às vezes, o choro dura 1 segundo e eles já levantam e continuam a brincadeira… Isso faz parte do amadurecimento da criança!

2) Não confunda o que a criança quer com o que ela precisa!

Esse é outro ponto muito comum! Queremos sempre defender as nossas crias a todo custo, mas elas precisam aprender a fazer isso sozinhas! Um exemplo simples: seu filho não precisa que você o defenda se ele brigar com o primo. Mas ele bem quer que você faça isso…

3) Dê ao seu filho tempo para brincar!

Procure deixar espaços realmente livres na agenda do seu filho para que ele faça o que quiser ou não faça nada. Brincar é a atividade mais importante que uma criança pequena pode ter: estimula a imaginação, a criatividade e milhares de outras coisas! Aqui em casa, muitas vezes, encho um local seguro de brinquedos e fico vigiando de longe como eles brincam sozinhos. Tenho até vontade de entrar na brincadeira, mas me seguro para respeitar esse momento tão gostoso dos dois! E permita que ele se sinta entediado de vez em quando, para aprender a lidar com essa sensação que será comum em vários momentos da vida dele.

4) Errar faz parte! Tentar é o mais importante!

Temos que tentar não fazer tudo por eles. Isso nos desestressa e é muito importante para o desenvolvimento dos pequenos, pois tem coisas que você só aprende experimentando. Isso gera autoconfiança, ensina a agir nas diversas situações, a testar e a achar o melhor caminho.

5) Seu filho não é você!

Entenda isso e aprenda a separar as coisas! Você e seu filho são indivíduos diferentes, com características diversas e, embora o que um faça interfira diretamente na vida do outro, as coisas não são assim tão “pão, pão, queijo, queijo”. Por isso, relaxe. Seu filho pode não ser bom em atividades físicas, mas vai ser aquele que mantém a turma de amigos unida… Abra seus horizontes para entendê-lo e suavize a autocobrança. E isso vale também para os irmãos: um filho nunca é igual ao outro, um é bom em determinadas coisas e o irmão em outras! Não compare, apenas exercite a sensibilidade para perceber as personalidades e gostos.

6) Lembre-se: decepções fazem parte da preparação para a vida adulta.

Eu tenho bastante dificuldade em lidar com este ponto, mas sei que é muito importante! Então, quando seu filho for excluído de uma brincadeira, não cair na classe dos amigos que ele gosta ou ficar na última fileira da apresentação de balé, não tente reverter a situação a qualquer custo. Eles precisam se virar sozinhos!

7) Permita-se descansar!

Quando estiver muito cansada, descanse. Simples assim! Não tente ser a mulher-maravilha e continuar insistindo em fazer as tarefas se estiver exausta: você não será uma companhia agradável para ninguém e se estressará sem necessidade. Deite-se por meia hora, tome um banho comprido e relaxe. Permita-se! Isso é fundamental para uma boa convivência!

8) Tenha bom senso, siga sua intuição e dê ouvidos ao seu pediatra!

As opiniões de outras pessoas muitas vezes nos deixam mais confusas e menos seguras! Por isso, se está com dúvida com relação à criança, ligue pro pediatra, vá atrás de um especialista ou até mesmo de alguém que tenha passado exatamente pela mesma situação. Não dê ouvidos para mil pessoas ao mesmo tempo, pois cada uma delas terá uma opinião diferente. Além disso, nós somos mães, temos bom-senso e a intuição grita! Escute-a: ela raramente falha!

9) Deixe o medo de lado!

Nasce uma mãe e brotam-se medos! É um medo atrás do outro: de errar, de acertar, de morrer, de sair de casa, de ficar em casa, de encarar, de desistir… São tantas as categorias de medos que se ramificam em muitos outros… É hora de parar com isso e é tempo de desencanar um pouco mais, deixar nossos filhos crescerem mais livres e aproveitar mais a vida, transformando em leveza o que parecia ser pesado!

10) Coloque a máscara de oxigênio em você antes de colocar nas crianças!

Nada como você estar feliz e bem resolvida para seu filho se sentir do mesmo jeito. Por isso, cuide de si mesma! Encontre tempo para sair com as amigas ou fazer algo de seu interesse. Permita-se ter preguiça de dar banho no filhote depois daquela festa e deixá-lo ir para cama com os pés sujos, finja que não viu aquela pipoca que ele enfiou na boca e estava no chão sabe-se lá desde de quando. E, não, ele não vai ficar doente por ir descalço até a cozinha buscar um copo de água. Para ele ser independente no futuro, passeiem juntos, a pé, de bicicleta, de transporte público. Seu filho aguenta aprender tudo isso. Ele só precisa da sua ajuda. De maneira leve!




Fonte: Texto adaptado da Revista Crescer

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